Barra Sinalizadora Giroflex: Halógena, Strobo ou LED?

Barra Sinalizadora Giroflex de LED, estroboscópio ou halogênio? Tudo começou primeiramente com as lâmpadas halógenas pois no início somente elas estavam disponíveis para aplicação em sinalização de emergência para veículos especiais.

Estes tipos de barra sinalizadora eram originalmente unidades de feixe seladas produzidas em grandes tamanhos, com a desvantagem de não serem compactas.

Foi somente com a evolução da tecnologia e o surgimento dos LEDs que foi possível o desenvolvimento de módulos compactos. Neste artigo, daremos uma vasculhada nas diferenças em tecnologia e nos benefícios de cada tipo de barra sinalizadora giroflex.

1 – Barra Sinalizadora Giroflex Halógena

barra sinalizadora giroflex halógena
Figura 1 – Barra Sinalizadora Giroflex Halógena

Os primeiros projetos de barra sinalizadora giroflex utilizavam um mecanismo eletromecânico de giro de luzes para distribuir a saída de luz de forma que pudesse ser vista em 360 graus.

Esses “giradores” foram complementados posteriormente com conjuntos de espelho para criar um efeito de maior quantidade de luzes no mesmo giroflex. O termo giroflex surgiu justamente pelo girar das luzes que este tipo de barra sinalizadora proporcionava.

As especificações de saída de luz deste tipo de barra de sinalização ainda são utilizadas até hoje, obedecendo a premissa de que a luz deve ser capaz de ser vista em 360 graus (todas as direções).

Algumas dessas barras de luz possuíam 2, 4, 6 ou até mais giradores. Apesar desse tipo de sistema produzir uma saída de luz brilhante, o problema era o consumo de corrente da bateria do veículo pois cada “girador” consumia 4,6 amperes. Assim, você pode imaginar a quantidade de corrente que era necessária para acionar todas as luzes.

Os veículos de emergência, em particular a viatura da polícia, que muitas vezes mantinham as luzes funcionando por horas enquanto atendia a um incidente, acabavam por ficar com a bateria descarregada nem dando mesmo a chance de partida do veículo.

Para combater isso, foram desenvolvidos circuitos “Fast Idle” de forma a permitirem que o carro de polícia pudesse ficar trancado e com o motor ligado, de forma que a bateria não se esgotasse.

Mesmo com o avanço da tecnologia, a barra de luzes rotativa ainda é encontrada e pode ser um bom sistema de luz de advertência, mas lembrando sempre que o consumo de corrente e as peças de reposição devem ser levados em consideração antes de instalar uma barra sinalizadora giroflex desse tipo.

2 – Barra Sinalizadora Stroboscópica

barra sinalizadora giroflex estroboscópica
Figura 2 – Barra Sinalizadora Giroflex Estroboscópica

Na década de 1990, os veículos especiais começaram a experimentar a tecnologia de iluminação estroboscópica. A barra de luzes estroboscópicas era a nova geração de luz de advertência e consistia em várias lâmpadas estroboscópicas comandadas por um circuito eletrônico que acionava as unidades de luz individualmente.

As luzes dentro desse tipo de barra sinalizadora giroflex eram de dois tipos. Havia a cabeça de luz estroboscópica linear e a unidade de luz halógena direcional.

Os dois tipos de luzes eram combinadas com a finalidade de fornecer uma saída poderosa de luz de 360 ​​graus, que bastante eficiente mesmo em más condições climáticas.

A barra sinalizadora giroflex estroboscópica começou então a ser produzida por muitos fabricantes, principalmente dos que fabricavam as barras de luz rotativas pois embora a barra de sinalização com luzes estroboscópicas ainda utilizasse luzes direcionais de halogênio, elas consumiam menos corrente (dependendo da configuração) do que a barra de luzes giroflex halógena.

Das muitas empresas que produziam essas barras de luz estroboscópica, a Whelen Engineering Co de Chester Connecticut, nos EUA, fez uma das barras de luz mais poderosas e de melhor aparência já feitas sendo conhecida como a barra de luzes “Edge 9000 Series”.

Devido ao seu sucesso, ela se tornou o padrão da indústria para barras de luzes estroboscópicas. A imagem acima (Figura 2) mostra uma barra de luzes Strobe Whelen Edge 9M.

3 – Barra Sinalizadora de LED

Existem mais designs de barra sinalizadora giroflex de LED no mercado atualmente do que você pode imaginar e todas buscam o mesmo objetivo que é emular a saída de luz da primeira e humilde barra de luzes giroflex halógena.

Os LEDs começaram a aparecer no mercado de iluminação de emergência para veículos em meados da década de 1990. Naquela época, os únicos LEDs disponíveis eram os que agora são conhecidos como LEDs de Geração 1.

Eles eram simplesmente diodos de 5 mm dispostos em um cluster que formavam uma cabeça de luz. Uma barra sinalizadora de LED era composta por várias cabeças de luz adicionadas à uma estrutura/caixa linear.

As empresas que fabricavam as barras de luz estroboscópica e rotativa mais antigas perceberam as vantagens rapidamente e uma evolução natural no segmento.

No entanto ainda existiam alguns desafios: para começar, algumas dessas barra sinalizadora giroflex de LED não forneciam uma saída de luz em 360 ​​graus potente o suficiente.

A razão para isso é que os LEDs são altamente direcionais e geralmente possuem uma boa saída para a frente, mas acabam sendo pobres quando vistos lateralmente ou fora do eixo de emissão.

Isso significava que muitas dessas barras de luz tinham saída de luz brilhante para a frente/traseira e lateral, mas pouca ou nenhuma luz visível em áreas de canto (intersecção).

Com o passar do tempo, essas barras de LED começaram a usar o aprimoramento óptico do feixe de luz para melhorar a saída de luz fora do eixo. Surgiram então os LEDs da Geração 2, que proporcionavam uma melhor visualização fora do eixo, mas foi só depois que os LEDs da “Geração 3” se tornaram disponíveis que as coisas realmente mudaram.

Atualmente, existem dois tipos de cabeças de luz usadas para fabricar uma barra sinalizadora giroflex de LED:

  1. Cabeçote de luz “TIR: Possuem óticas internas para concentrar o feixe de luz e em cima disso, uma lente difusora para ampliar a difusão da luz;
  2. Cabeçote de luz LED linear: Segundo tipo que agora está se tornando o encaixe padrão na maioria das barras de sinalização de emergência. Este tipo de cabeçote é composto por vários LEDs montados em uma lente linearmente.

Alguns fabricantes usam ainda, além dos 2 tipos acima, uma montagem de refletor para obter o mesmo efeito. Este efeito é uma saída de luz de ângulo muito mais brilhante e mais ampla. Há novos designs usando cada vez mais óticas trabalhadas e elaboradas a fim de permitir maior potência de iluminação.

A principal vantagem da iluminação por LED em relação aos modelos estroboscópico ou giroflex de lâmpada halógena é a diferença nos requisitos de energia que estes precisam para funcionar.

As barras de luzes LED atuais, quando totalmente acionadas podem ficar ligadas por longos períodos de tempo sem descarregar a bateria do veículo. Ainda possuem a vantagem (devido ao tamanho dos módulos de LED) de permitirem projetos de barra sinalizadora giroflex de baixo perfil (Slim), melhorando assim a aerodinâmica da viatura e economizando combustível enquanto o veículo está em movimento ao mesmo tempo que proporciona baixo consumo de energia.

Referências:
https://en.wikipedia.org/wiki/Emergency_vehicle_lighting
Carlos Moura

Carlos Moura

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